Viver, sonhar, programar, falhar... Levantar, indignar-se, mandar tudo pra puta que o pariu... Fazer de novo como se fosse a primeira vez, mas não pensando na primeira vez e sim sem ter nada de pretérito pra atrapalhar.
Nadar e morrer na praia? Nada disso, sou gato que nada, tenho sete vidas e posso atravessar o oceano.
Teclando
SE REAL
Quase como um castigo. Quase como se eu devesse perdê-la pra saber o quanto a amo. Bastante injusto eu diria, porque eu já sei, e fico repetindo isso aos quatro ventos. Amo-a intensamente apesar das contrariedades e dos maus bocados que já passei. Parei de querer que tudo seja do meu jeito e descobri que desse jeito é também muito bom.
Tá bom, confesso, algumas coisas ainda têm que ser exatamente como eu planejei ou mimadamente quero e pronto. Mas digamos que minha intolerância tem diminuído. Inversamente proporcional à admiração pela diversidade e seus detalhes . O que continua constante nos últimos tempos é a minha felicidade. Total. Um tanto quanto exagerada até. Um equilíbrio que me faz tão bem e que me faz adorar tudo que ela faz. Defeitos, inclusive.
Nada pode atrapalhar isso. Eu achava. Agora, devo admitir, estou perdendo o sono. Estou com muito medo. Se for verdade, é quase um castigo. Uma tremenda brincadeira de mau gosto. Filha da putice mesmo.
Então espero. Com toda a ansiedade e preocupação que você pode imaginar. Fingindo que nada está acontecendo. Que nada vai nos separar. Que não vou perdê-la, que seremos felizes para sempre.